Festas do Império do Divino Espírito Santo
“O Espírito sopra onde quer!” É este o lema das Festas do Espírito Santo que são, hoje, a maior manifestação de religiosidade no concelho de Alenquer.
Estas festas, que se celebram há mais de 700 anos, foram instituídas na vila pela Rainha Santa Isabel e pelo Rei D. Dinis. Atualmente, a dimensão do culto ultrapassou fronteiras sendo hoje celebradas em quase todo o território português e ainda no Brasil, África, Índia, Estados Unidos da América e Canadá.
As Festas do Espírito Santo podem descrever-se como um acontecimento aglutinador. Em Alenquer procura-se celebrar tudo aquilo que se faz em prol do bem comum e da dignificação da pessoa humana, nas artes ou na cultura, no desporto ou no lazer.
Os visitantes deixam-se invadir pelas ruas floridas, o jantar das Festas, o Bodo, os tocadores de gaita-de-foles ou pela Festa da Luz.
Visite Alenquer por esta altura e deixe-se envolver por esta oportunidade única de comungar a partilha do pão, da carne e do vinho, num claro anúncio de um reino de igualdade, de amor, de liberdade, de generosidade e de abundância justamente repartida.
História
A generalidade dos autores refere Alenquer quando se pronunciam sobre as origens das Festas do Império do Divino Espírito Santo. Estas Festas surgiram por iniciativa da Rainha Santa Isabel e de seu marido, situando-se as datas apontadas no lapso de 1295 a 1322.
Esta origem alenquerense é defendida por escritores do século XVII, os mais antigos que se lhe referem, como D. Rodrigo da Cunha, Frei Manuel da Esperança e Frei Francisco Brandão.
D. Rodrigo da Cunha, em 1642, referindo-se a Alenquer relata: «Ela [Santa Isabel] e el-rei D. Dinis, seu marido, foram os autores da festa que se chama do Espírito Santo, cuja solenidade foi tão célebre por todo o reino, e mais nos maiores e mais populosos lugares dele, como ouvimos contar aos antigos. A que hoje dura em Alenquer tinha a mesma celebridade pelo reino, isto é, eleger-se e constituir-se imperador, que na primeira oitava do Espírito Santo, com majestade real, assistisse aos ofícios divinos, andasse na procissão, condecorasse com sua presença as mesas, honrasse as festas e invenções com que o povo procurava alegrar-se».
Em destaque
RUAS ORNAMENTADAS
PROCISSÃO DO ESPÍRITO SANTO
BODO
FESTA DA LUZ
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